quarta-feira, 15 de agosto de 2018

TAXONOMIA

 Taxonomia é o processo que descreve a diversidade dos seres vivos. Esse processo é feito usando artifícios como a classificação e nomenclatura. A classificação consiste em colocar os indivíduos em grupos com base em alguns critérios. A nomenclatura dá nome aos indivíduos e aos grupos a que eles pertencem. Por isso cada pedaço agrupado desses indivíduos, sejam eles grupos grandes ou um só indivíduo, é chamado de táxon.

Origem:

     A taxonomia teve início dentro da escola Essencialista-Lineana. Essencialista é a classificação dada para o        processo de agrupar táxons por semelhanças compartilhadas. O nome Lineana vem de Carl Linneaus que criou o sistema de nomes usado até hoje, o sistema binomial.

Evolução:

 Há uma lógica para que seja feita uma classificação mais coerente possível. Essa lógica seguida é evolutiva. A evolução estipula que os indivíduos se relacionam na descendência deles, que vem de um ancestral em comum.   Sendo assim, como há um ancestral comum entre os táxons, a história evolutiva é contada com base nas novidades evolutivas (modificações).

Caráteres taxonômicos
Caráteres merísticos são aqueles com relação às estruturas externa do corpo como por exemplo número de membro, de escamas etc.

      Os taxons:

Os taxons são categorias usados no sistema de classificação dos seres vivos. São eles:

- Domínio

- Reino

- Filo (em Botânica é usado Divisão)

- Classe

- Ordem

- Família

- Gênero

- Espécie

Vírus


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Algumas infecções, como a gripe, dengue, AIDS, são causadas por vírus. Os vírus (do latim “veneno” ou “toxina”) são parasitas obrigatórios dos seres vivos. Isso porque eles não conseguem multiplicar seu material genético se não estiverem dentro de um organismo.  Não são considerados seres vivos por não realizarem funções vitais característicos dos seres viventes e nem terem células e nem organização celular (são chamados de acelulares). Porém, esse debate sobre os vírus estarem vivos ou não tem se expandido por conta de algumas pesquisas atuais que dizem que eles são um tipo muito simples e antigo e vida.

Os vírus são divididos entre retrovírus (os que possuem RNA como material genético) e adenovírus (os que possuem DNA como material genético). Eles são muito pequenos e simples, capazes de infectar as menores bactérias conhecidas. Quando estão fora do ambiente intracelular, eles são seres inertes. Mas, quando infectam alguma célula, injetam seu material genético que é capaz de se replicar de forma muito rápida.

Estrutura dos Vírus
A partícula viral é denominada de vírion. Ela é composta por:

   -Núcleo: que é o próprio genoma (DNA ou RNA, nunca os dois juntos);
   -Capsídeo: envelope que envolve o genoma do vírus. O capsídeo é formado por capsômeros. Ou seja, um               conjunto de capsômeros forma o capsídeo.
   -Envelope: alguns vírus apresentam o envelope, que é um revestimento externo dos vírus. Esse revestimento           deriva de partes celulares como as membranas e outras organelas.

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        Quanto a sua forma de reprodução, pode acontecer por ciclo lítico ou ciclo lisogênico:



Ciclo lítico:

 -No ciclo lítico, o vírus se aproxima da célula e injeta o seu material genético. Esse material entra na célula e se multiplica com a ajuda das organelas da célula infectada. Daí, o DNA ou RNA do vírus vai caracterizar o tipo de infecção e doença. A célula infectada morre e libera os vírus que se formaram dentro dela e esses vírus vão infectar outras células.

Ciclo lisogênico:

-Nesse ciclo, o vírus introduz o seu material genético na célula. Esse material vai fazer parte do DNA da célula e irá ser replicado durante o processo de meiose celular.